Independente de qual seja, a arte engajada faz os apelos das minorias ecoarem entre as sociedades. Assim fez Cândido Portinari, ao retratar "A criança morta", com figuras que parecem saltar da tela para denunciar os milhões de esquecidos Brasil afora. Trata-se de uma arte reflexiva, usada como arma de transformação e sensibilização social, mas que precisa ser relembrada, debatida, pensada. O pesar contido nas expressões de Portinari no faz lembrar as linhas de romances que também denunciam problemáticas sociais brasileiras, de um povo que se acostumou a conviver com adversidades da natureza e com a indiferença daqueles que, talvez, poderiam ajudar.
2 comentários:
A situação é semelhante à obra do geógrafo nordestino, Josué de Castro que escreveu a seguinte obra: A Geografia da Fome...quando após isso, na década de 1950, foi exilado pelo governo militar na década de 1960, morrendo na França...com muito pesar da comunidade de Geografia
segue a tarefa de educar, produzir e promover arte engajada... tarefa prazerosa!
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