sexta-feira, 26 de julho de 2013
Fala e escrita revelam a multiplicidade cultural dos indivíduos, suas manifestações intelectuais, anseios e vivências. A harmonização entre esses dois aspectos torna as pessoas mais aptas a um processo comunicativo mais amplo, uma vez que o universo de cada ser deve se multiplicar através das diversas linguagens existentes hoje. E cada linguagem dispõe de sua riqueza. Quando vão à escola, os alunos não abandonam suas linguagens já adquiridas, mas se contrapõem, por vezes, ao que o conteúdo institucional apregoa. A variação linguística deve trabalhar por acréscimos, despertando a consciência individual de que, para cada momento, uma necessidade comunicativa diferente se manifesta e que é importante para o convívio social estar pronto para essa realidade.
Por Giovani Ramos
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Sobre arte e educação:
http://www.rumosdobrasil.org.br/2009/10/29/a-importancia-da-arte-da-educacao-vida-plena-a-cidadania/
http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/artigos/Paginas/artenaeduca%C3%A7%C3%A3o.aspx
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/artigos/338-relacoes-entre-ciencia-arte-e-educacao-relevancia-e-inovacao
http://www.rumosdobrasil.org.br/2009/10/29/a-importancia-da-arte-da-educacao-vida-plena-a-cidadania/
http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/artigos/Paginas/artenaeduca%C3%A7%C3%A3o.aspx
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/artigos/338-relacoes-entre-ciencia-arte-e-educacao-relevancia-e-inovacao
Precisamos lutar por uma educação que seja capaz de transformar-nos, tocar-nos todas as inquietudes, para que possamos pensar em sermos melhores para os outros, não melhores que os outros. Precisamos sair da larva da mediocridade, ao ponto de uma educação transformadora forte o bastante para mudar-nos o caráter, a alma. Precisamos nascer de novo, num parto pessoal que nos faça entender que os conflitos mais valorosos são aqueles que não derramam sangue nem se fazem em meio à balbúrdia. Tornar-nos educados está longe da domesticação e do adestramento que nos faz parecer ovelhas a caminho do abate, conformadas com a própria sina; ao contrário, somos seres pensantes e não podemos permitir que nosso intelecto seja subtraído por ideologias tendenciosas, muito menos cerceado por anseios de terceiros, cujo maior objetivo é a nossa inércia mental.
Por Giovani Ramos
terça-feira, 23 de julho de 2013
O que acontece é que a arte anda meio ausente. Educar tem um quê muito forte de arte, o desafio de misturar as palavras e mudar comportamentos requer de nós espírito de artista, ora pintor, ora poeta, ora ator... É preciso montar tendas, vestir personagens, criar constelações. Precisamos preencher as toneladas de hardware dos conteúdos escolares com gramas de leveza vindas da arte.
Por Giovani Ramos
Quando um poeta morre, junto com ele se vão universos repletos de histórias, compactas, longas... um poeta a menos é menos mais um milhão de coisas, milhões. Na ausência dos poetas, ficamos entregues não à dificuldade da poesia mas ao perecimento das visões que antecedem aos fatos. Junto com eles se vão as luzes, as antenas, os sinais da alta definição do pensamento. Sem poesia, ou sem poeta, perde-se a cor, o viço, a brincadeira com da linguagem e a profundidade dos significados.
Por Giovani Ramos
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Se considerarmos a docência como atividade intelectual e prática, revela-se necessário ao professor ter cada vez maior intimidade com o processo de investigação, uma vez que os conteúdos com os quais ele trabalha, são construções teóricas fundamentadas na pesquisa científica. (In: PONTUSCHKA, N.N.; PAGANELI, T.L.; CACETE, N.H.. Para ensinar e aprender Geografia. 3º ed. São Paulo: Cortez, 2009. Por Antônio Luquini Neto)
Para tudo que se ergue na vida é necessário esforço. E o conhecimento é assim. E muito mais que esforço, paciência. A multiplicidade de possibilidades educativas - e tecnológicas - tem desafiado nosso intelecto, numa corrida desenfreada por mais e mais. No entanto, precisamos respirar fundo, refletir, uma vez que conteúdo sem reflexão não produz nada, coisa alguma. Um sujeito pensante se faz de paciência, leveza e reflexão. Com paciência, não teremos atos e palavras trôpegos. Com leveza, é possível extirpar os males que tornam o saber um fardo, quando o intelecto é o bem imaterial de maior valia ao ser humano. E a reflexão permite-nos ponderar, escolher caminhos e saber que antes de qualquer passo precisamos de um rumo. Nosso intelecto precisa se livrar do peso das cobranças externas, da insensatez do tempo e da realidade maquiada que impede-nos de pensar.
Por Giovani Ramos
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