Pensamos em tudo, em muita coisa. Carros inovadores, dispositivos que atendem ao comando da voz, tudo baseado num automatismo que possa nos substituir. Assim, transferimos a capacidade de pensar às máquinas. Aliás, aos poucos privilegiados que pensam em nosso lugar e comandam as máquinas. No entanto, isso é um exílio. De nós em nós mesmos, em nossas cavernas particulares. Deixamos que a inércia e a frieza das máquinas tomem conta de nós, enquanto a vida se engessa, perde a cor, a natureza morre, em nome de objetos inteligentes. Deveríamos pensar em pessoas inteligentes, pois sem elas nosso mundo estará fadado ao campo frio e incondicional de um progresso que nos emburrece, nos cega com encantamentos apócrifos de uma realidade maquiada que simula a harmonia entre os seres.
Por Giovanni Ramos
Um comentário:
vamo nos ajudando e saindo da caverna
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